A CHUVA renova a cor da roupa da natureza
José de Sousa Dantas
Na chegada do inverno,
cai a CHUVA e molha o chão,
enrama a vegetação
e o campo muda de terno,
fica virente e moderno,
cheio de vida e beleza
de fartura e de riqueza,
de esperança e vigor.
A CHUVA renova a cor
da roupa da natureza.
A paisagem se renova
com a chegada da CHUVA,
enche o campo de saúva,
de planta e de água nova,
peixe vagueia e desova
em lago, foz e represa...
corre pela correnteza
de riacho e sangrador...
A CHUVA renova a cor
da roupa da natureza.
Quando a terra está molhada,
nasce árvore e capim...
fomando um belo jardim
de superfície corada,
natural e tapetada,
cheia de brilho e surpresa,
espraiando com clareza
um esplêndido verdor.
A CHUVA renova a cor
da roupa da natureza.
Tendo CHUVA, sol e terra,
tem semente, planta e flor,
tem fruto, cheiro e sabor,
do vale ao topo da serra;
nova vida se descerra
com abundância e riqueza,
animando com certeza
fazendeiro e agricultor....
A CHUVA renova a cor
da roupa da natureza.
Restaura a fecundidade
da terra e dos animais,
de espécies vegetais,
em função da umidade
que gera prosperidade,
energia e fortaleza,
com a força da grandeza
do Supremo Criador.
A CHUVA renova a cor
da roupa da natureza.
A CHUVA é fundamental
para existência da VIDA,
pela ação desenvolvida
no seu ciclo natural,
sob a lei universal
que procura com presteza
preservar a inteireza
do nosso maior valor.
A CHUVA renova a cor
da roupa da natureza.
Versos elaborados sobre o tema do poeta Josemar Rabelo.