Usina de Letras
Usina de Letras
17 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63264 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10693)
Erótico (13594)
Frases (51787)
Humor (20180)
Infantil (5606)
Infanto Juvenil (4954)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141323)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6359)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->No peito estourando a dor, da turba quieta e calada -- 01/10/2007 - 10:36 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Por: CARLOS SILVA - Cidade: SÃO PAULO
AIRAN RIBEIRO, MEU IRMÃO DE SONHOS ESTRADAS E VERSOS, COMPLETE O TEXTO DO ULTIMO DECASSILABO QUE ENVIEI, POIS SERÁ UM PRAZER TER OS SEUS VERSOS NOS MEUS VERSOS

POVO CALADO
(Carlos Silva)

FIZ UM POEMA CURTO E BELO
PRA FALAR DO MEU PAIS
OUÇA O QUE O POETA DIZ
DO SOLO VERDE E AMARELO
ISSO AQUI NÃO É CASTELO
E NÃO TEM CONTO DE FADA
POIS A NOSSA EMPREITADA
É DE UM POVO LUTADOR
NO PEITO ESTOURANDO A DOR
DA TURBA QUIETA E CALADA

VEJO NO NOTICIÁRIO
QUE O BRASIL ESTÁ CRESCENDO
MAS A ISSO NÃO ME RENDO
POIS NÃO SOU VISIONÁRIO
VEJO O NOSSO PROLETÁRIO
SEGUINDO SUA JORNADA
PRO POBRE NÃO SOBRA NADA
SÓ PROMESSAS SEU DOUTOR
NO PEITO ESTOURANDO A DOR
DA TURBA QUIETA E CALADA

ESCANDALO ESCANCARADO
TODO INSTANTE A TODA HORA
E O NOSSO POVO IMPLORA
QUE ISTO SEJA ENCERRADO
É ROUBO PRÁ TODO LADO
DE FORMA TÃO DESCARADA
O "HOMEM" DIZ NÃO VIU NADA
ENGANANDO SEU ELEITOR
NO PEITO ESTOURANDO A DOR
DA TURBA QUIETA E CALADA

(Airam Ribeiro)


A te junto às mãos
Neste poema curto e belo
Com a casa cheia de brugelos
Sentindo a falta de pão
Tanta riqueza há neste chão
Desta terra abençoada
Tanta riqueza por nada
Se a garganta grita clamor!
No peito estourando a dor
Da turba quieta e calada.

E nosso povo enganado
Num palanque de hipocrisia
A tristeza todo dia
Faz o peito amargurado
O brasileiro coitado
Vê sua força fraquejada
Não podendo fazer nada
E implora por mais amor
No peito estourando a dor
Da turba quieta e calada.

Povo calado e ordeiro
Honesto e trabalhador
No peito cheio de amor
No lixo acha o dinheiro
E procura o dono onde for
Pra entregar a quantia achada
Diferente da esplanada
Onde o roubo já reinou
No peito estourando a dor
Da turba quieta e calada.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui