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 | Cordel-->Flor  azul do cerrado -- 11/09/2007 - 11:19 (Hull de la Fuente)  | 
	
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Flor  azul do cerrado
 
Flor azul da minha terra
 
Que nasce lá na campina,
 
Junto à mina lá da serra,
 
De água doce e cristalina.
 
 
Como eu gostava de ver,
 
O pequeno colibri,
 
No seu miolo sorver,
 
O mel que também bebi.
 
 
Linda flor, hoje a saudade,
 
Bateu fundo no meu peito,
 
Vou voltar pra minh’cidade
 
Pra não sofrer desse jeito.
 
 
 
****
 
 
Mira Ira
 
 
Eu te peço por favor, não vá s embora do cerrado,
 
Esta terra é tua vida, teu amor, tua paixão,
 
Se daí fores s embora, 
 
Causará grande erosão.
 
 
****
 
 
Pedrinho Goltara
 
 
Todos nós temos saudades
 
Do lugar onde nascemos,
 
Mas crescemos e partimos
 
Buscando o que queremos.
 
 
O seu Tesouro, minha flor,
 
Está no seu coração,
 
Em todos os sentidos, claro,
 
Nos versos, na emoção.
 
 
Sua roupa cor de ouro,
 
Na mão o valioso café,
 
Um tesouro junto a outros,
 
Mas o melhor está em pé.
 
 
****
 
 
Airan Ribeiro 
 
 
A flô azul du meu cerradu
 
Iguá pur aí axu qui nun tem,
 
Representa o meu passadu
 
Que só eu sei e mais ninguém.
 
 
 
Quantas veiz iamus passiá
 
Pra buscá a fruta araticun,
 
Di tu oji ficu a relembrá
 
I tu di mim, axu qui nem tium!
 
 
A flô azul memo presenciava
 
Nosso namoru nu mei do cerradu,
 
Um cacho delas eu sempre catava
 
Pra ti dá despois di tê ti beijadu.
 
 
Ah!.. Só a sodadi foi u qui restô
 
Tombém as cinza dus fogu qui botaru,
 
Di cinzas restô aquele amô
 
Eu crisci e nunca mais nóis si incontraru.
 
 
Queridos amigos do meu coração, obrigada pelo amor tão lindo.
 
 
(Hull de La Fuente)
 
 
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