Do alto da montanha da alegria,
Se avista logo a casa da felicidade.
Felicidade que se resume nas férias e nos fins de semana.
Ao passar pela estrada que fica na montanha,
Logo se vê uma casinha bem dentro do vale.
A casinha é bem simples, mas trás dentro dela a fé e a religiosidade.
A casinha é envolta a diversos pés de bananeiras e grandes pés de jabuticaba,
Sem falar no extenso quintal da propriedade.
Daqui de cima, se avista quase tudo.
Principalmente a pequena chaminé,
Que não pára um segundo de lançar aos ventos o cheiro da candeia.
Provavelmente estão esquentando a água para o café da tarde.
Consequentemente, na mesa do café, deva ter aquela broa amarelinha feita pelo milho plantado na roça.
Milho que de tão amarelo se transforma em ouro,
Ouro que é levado até o moinho,
Para se transformar em fubá.
Para que o fubá vire realmente fubá,
É necessário contar com a ajuda da roda d’água.
É a força da água que gira-a fazendo o moinho moer o milho até se tornar pó.
Nessa casa se repousa um elegante fogão a lenha,
Fogão que todos os dias acorda bem cedinho, e que se alimenta da cheirosa lenha.
Cheiro que se faz sentir para além das porteiras e para além das lembranças de homens
Que um dia foram crianças.