O estuporado dito que compara amigos a figos veio de cabeça esconsa plena de egoísmos sórdidos trampões que canceram as palavras e infectam os gestos confundido-lhes o merecimento.
Cravolindo Espanto
AMIGOS E FIGOS... QUE EQUAÇÃO!...
Em mortes súbitas vão-se os amigos E dos funerais o tempo é armador Como das figueiras após o esplendor De podres um a um caem os figos Ditos e reditos muito antigos Que ora olhando a árvore mais além Do tempo passado ainda contém Murchos e secos fieis alguns dos figos Vezes até d invulgares inimigos Surge irradiante a lealdade Que secou em mel de coração Irrompendo a trama dos maldigos Espontânea em chama de amizade A estender-nos firme sua mão! Torre da Guia |