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Contos-->Aquele cheiro não saía nunca -- 12/02/2003 - 02:18 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ô banho que não terminava! Poxa, o que tanto esfregava? ô, menina! Ia era esfregar a conta da luz no fim do mês na fuça dela. Desligasse o chuveiro, pegasse a toalha dependurada no trinco do lado de fora, saísse de uma vez. Mas não saía aquele cheiro! Cheiro? Aquele cheiro que o avô tinha deixado nela! É, o avô, a tarde inteira se esfregando nela, revirando o olho esquisito, fungando, aquele troço duro emlambuzado espetando a barriga dela. E aquele cheiro. Aquele cheiro do avô na barriga. Aquele cheiro que saiu do avô de repente. Nem com sabão. Aquele cheiro. Aquele cheiro não saía nunca.
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