Ô banho que não terminava! Poxa, o que tanto esfregava? ô, menina! Ia era esfregar a conta da luz no fim do mês na fuça dela. Desligasse o chuveiro, pegasse a toalha dependurada no trinco do lado de fora, saísse de uma vez. Mas não saía aquele cheiro! Cheiro? Aquele cheiro que o avô tinha deixado nela! É, o avô, a tarde inteira se esfregando nela, revirando o olho esquisito, fungando, aquele troço duro emlambuzado espetando a barriga dela. E aquele cheiro. Aquele cheiro do avô na barriga. Aquele cheiro que saiu do avô de repente. Nem com sabão. Aquele cheiro. Aquele cheiro não saía nunca. |