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Contos-->Caramuñas -- 05/07/2002 - 14:35 (Marco Antonio Athayde de Britto Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não digo que contemos histórias, mas que relembremos de alguns fatos, fragmentos de momentos vividos que, ao lembrarmos nos tragam uma ponta de sentimento, um sorriso, uma lágrima, uma saudade....


Caramuñas

Meio de tarde, três ou quatro horas da tarde,
sol forte, Pedras das CARAMUÑAS,
local de mergulho, pesqueiro que é como se diz...
A Barra da Conceição lá longe,
quase que só se enxerga uma tênue linha no horizonte.
Três mergulham, um fica no apoio dentro do barco.

Venho subindo de um mergulho,
já havia descido uma, duas, várias vezes...
numa destas, ao subir para respirar, percebo
o quanto me encontro distante do barco,
o Apoio não me vê, e os outros companheiros, juntos,
não estão perto o suficiente quanto seria seguro,
tinha me afastado distraidamente mais que deveria.

Desço mais uma vez e me posiciono na boca da loca,
espero a saída do peixe que não vem,
olho ao redor e nada mais vejo a não ser água, pedras e areia,
um pensamento fugaz rouba minha atenção:
- E se topasse com “ um dos grandes” que estivesse também caçando?
Não haveria gritos, pedidos por socorro,
não haveria, talvez nem mesmo vestígios...
E o grande Lobo do mar teria apenas cumprido sua parte na Roda da Vida.
Subo à superfície, chego junto à bóia cheia de peixes predados
e entendo o quanto a vida é frágil.

“ É doce morrer no mar(...) “




Manhã de janeiro, maré morta
sem onda nem vento,
praia do porto vazia
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