Este meu conto reune algumas observação de textos criticos, sobre
a leitura, literatura e critica. Permeados de uma certa indisciplina
formal, justamente através da linguagem, uma observação que
mostra algumas etapas dp processo literário. Como o comportamento
do leitor,diante da escolha de suas leituras, seus livros. É grande
o número de pessoas que procuram nos livros, não a sua utilidade,
mas a sua apresentação, a sua encadernação artística, o livro como
adôrno, não como objeto de estudo, conhecimento e desenvolvimento.
Aprecia-se com satisfação os bons momentos que nos proporcionam
as obras literária. As emoções dos contos, romances, a poesia, a
crôncas e demais textos; poucas vezes, entretanto,as pessoas
consideram o inestimável serviço que nos proporciona o livro, que
nos ensina novos métodos de comportamento para melhor
desenvolvimento das nossas atividades, as vezes, o possuidor do
livro é um bibliófilo que aprecia, não o conteúdo, mas o aspecto
exterior do livro, o papel, a impressão, etc...Como se uma obra
fôsse melhor por isso. Outra vezes, encontramos o colecionador
que vai formando a sua biblioteca, composta de muitos volumes
que não lê nunca, mas que enfeitam a estante, dando-lhe um verniz
de cultura que ele não possui . Não se deve ler um livro visando
apenas o prazer improdutivo de algumas horas de distração e
prazer, mas pela satisfação de comprovar até que ponto estamos
adiantados ou para saber como realizar seus trabalhos e valorizar
seu conhecimento. Um livro, pois , deve ser sempre, objeto de
estudo, de meditação, principalmente se o nosso objetivo é vencer.
Não se adquire uma obra literária, apenas para ler simplesmente,
mas, para ter conhecimento, cultura , para meditar sobre o seu
conteúdo, aplicar as suas recomendações no caso particular.
E não há necessidade de ler-se grande quantidade de livros. Ler
muitos livros não significa saber muitas coisas. Pelo contrário,
deve-se ler poucos livros, escolhidos cuidadosamente, saber
assimilar o que lê, o que proporciona maior soma de conhecimentos
do que a leitura de muitas obras, sem qualquer seleção e conceito
de utilidade. Sempre digo aos meus leitores, a qualidade deve
sempre sobrepor-se à quantidade. É melhor ler um bom livro, do
que ler dois regulares ou quatro maus. É muito mais aconselhável
buscar uma especialização nas leituras do que abarcar toda uma
ciência. Uma obra especializada dá forte base para o estudo,dirá
coisas novas, maiores possibilidades para meditação. O livro é,
pois, o meio ideal de ser empregado pelo homem de ação para
seu melhor preparo na luta, a fim de conseguir o lugar que tanto
almeja. Como poeta, contista, artista plastico e, Presidente da
Academia Guairense de Letras, estas são minhas observações,
pensamentos e reflexões, da importância de um livro bem
escolhido. -JOSE ANGELO CARDOSO.- Poeta, contista, artista
plastico. Presidente-fundador da Academia Guairense de Letras.
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