Meia-noite... O sol brilhava no horizonte... Os elefantes saltavam de galho em galho e os passarinhos pastavam no deserto.
Meia-noite... Longe. Muito longe, talvez, há dois palmos de distância, um jovem ancião, sentado de pé, num banco de pedra, feito de pau, calado dizia: "Que um cego vira um coxo nadar e um surdo ouvira um mudo cantar".
Meia-noite... Próximo. Muito próximo. Há milhares de quilômetros somente, jazia o cadáver de um homem vivo, boiando nas águas cristalinas de um riacho sêco...
Meia-noite... Hora do crime e do terror. Uma velha caréca, de cabelos pretos como a neve e com uma faca na mão... indo contra o seu próprio filho...