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 Diário da Pandemia 
 
   
 
 A Gripe Asiática 
 
   
 
 A gripe asiática foi uma pandemia que se iniciou na China no começo de 1956 e durou até 1958. Alguns autores acreditam que se originou de uma mutação em patos selvagens combinada com uma cepa humana pré-existente. 
 
 Várias pandemias assolaram o mundo em outras ocasiões e mesmo com a morte de milhões de pessoas, são esquecidas ao longo do tempo pelas novas gerações. Hoje, com a globalização, ficarão na memória coletiva as enormes perdas de vidas humanas. 
 
 Sobre a gripe asiática, ouvi meu pai falar algumas vezes relatando sua atuação como proprietário de farmácia em Cedro (CE). A farmácia do Doutor Ibiapina, foi adquirida pelos Senhores Nilo Viana Diniz e Manoel Sampson Bezerra (Manoel Costa), meu pai. Em 1956, Cedro (CE) assistia a substituição de um médico por um enfermeiro prático e sem qualquer formação na área, mas com enorme força de vontade e grande sentimento humanitário, vindo a se transformar em um curador de males e dores. Jamais mereceu ser chamado charlatão, uma vez que desempenhava seu trabalho mais por altruísmo que pela busca de patrimônio, tirando dali quase que só o sustento familiar até o ano de 1970.  
 
 Em razão de sua origem matuta nas margens do Riacho do Machado, em Várzea Alegre (CE), e devido a sua dedicação durante a Pandemia da Gripe Asiática, ganhou o apelido de Doutor Machado, dado pelo industrial seu amigo Antônio Marques. 
 
 Uma vez perguntei o que ele fazia quando não podia fazer mais nada e via pessoas morrerem à míngua. Ele disse: “chorava abraçado aos familiares”. 
 
   
 
 O Diário de hoje dedico ao “Doutor Machado” e a todos os profissionais de saúde que tanto lutam na guerra contra o coronavirus. 
 
   
 
   
 
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 Diário da Pandemia 
 
   
 
   
 
 O Diário da Pandemia 
 
 Que inventei de escrever 
 
 Jamais teve a intenção 
 
 Que não só o meu querer 
 
 De o dia a dia registrar 
 
 Pra no futuro lembrar 
 
 O que estamos a viver 
 
   
 
   
 
 Mas é preciso dizer 
 
 Aqui não vou divulgar 
 
 Notícias de tristeza 
 
 Já que quero me alegrar 
 
 E se esse meu escrever 
 
 Nem pouco alegrar você 
 
 Mal também não lhe fará. 
 
   
 
   
 
 Caros Amigos, 
 
   
 
   
 
 A partir de 22.03.2020, passei a publicar versos meus em outras situações, retornando ao assunto em pauta apenas eventualmente. 
 
   
 
 Fique á vontade para lê-los ou relê-los no seguinte endereço: 
 
   
 
 www.usinadeletras.com.br 
 
 Autores 
 
 Letra T 
 
 TARCISO COELHO 
 
 Contos 
 
   
 
 Obs.: Fico grato pelas visitas, inclusive a outros trabalhos lá publicados, bem como aos comentários que tiverem a bondade de escrever. 
 
   
 
   
 
   
 
 Abraços a todos. 
 
   
 
   
 
 Tarciso Coelho, Crato (CE), 14.06.2020. 
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