Usina de Letras
Usina de Letras
36 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63156 )
Cartas ( 21349)
Contos (13300)
Cordel (10357)
Crônicas (22578)
Discursos (3248)
Ensaios - (10656)
Erótico (13589)
Frases (51642)
Humor (20169)
Infantil (5587)
Infanto Juvenil (4930)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141277)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6347)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->Arribada II -- 04/01/2017 - 01:31 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Nas arribadas de gado. Via boi partir, choroso.
Saudade em boi não  passa. Passa o boi, passa a boiada.
Só   a saudade não passa.

 

Lá vem a boiada de Campo Grande pela estrada velha! Vaqueiro  Laudelino  sopra o berrante. Onofre assume a guia,  João Velho o coice.  Onofre faz recomendações: 
— Vigi aqueles três! Vaqueiro distraído,  boi debandado.
— Boi debandado, vira selvagem. 
Turíbio Soberbo não gostou da pessoa de João Velho na retaguarda. Pururuca e Dino também não! O projeto da fazenda de peixe-leiteiro teria que ficar para outra oportunidade. Guardou, no entanto, a pergunta de seu parceiro. ‘Vai criar baleia?’ E a resposta que deu, sem sentir: ‘Boto!’
— Não estou vendo Boto-cor-de-rosa! — Disse João Velho, julgando que a conversa dos vaqueiros era sobre o reprodutor rufião, que Generoso resolvera mandar para o abate.
— Tá perto de boi Matreiro. Nunca gostou mesmo de vaca! Só cheira. O garanhão é que cobre e faz a cria. ‘Aposta... objeto de aposta...o patrão recebeu gato por lebre’.

***
Adalberto Lima - trecho de estrada sem fim...
Imagem: Internet

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui