Usina de Letras
Usina de Letras
29 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63156 )
Cartas ( 21349)
Contos (13300)
Cordel (10357)
Crônicas (22578)
Discursos (3248)
Ensaios - (10656)
Erótico (13589)
Frases (51642)
Humor (20169)
Infantil (5587)
Infanto Juvenil (4930)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141277)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6347)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->Ciganada (miniconto) -- 04/01/2017 - 00:18 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Chega berrando a boiada. Parece se lembrando das coisas de Campo Grande. A pastagem recuperada. Imensa. Brotada de novo.

— Tarde...
— Boa-tarde! Como foi a  marcha até aqui? — disse o patrão olhando o gado se dispersando na manga.
— Perdemos um boi!
— Qual?
— Corisco. Saiu tirando fogo de pedra com os cascos. Ligeiro que nem um raio. Lau foi capaz. Quase. Lampião tá machucado.
— Amanhã pesaremos a boiada na cidade. Corisco depois vem no cabresto, salgar brasa de angico.
— E Lampião?
— Vou chamar o açougueiro.
— Né por nada não, patrão. Tem cigano arranchado aqui perto.
— Em minhas terras?
— Quase que quase. Parte dentro, parte fora. Bem na divisa.
— Pois mande  Turíbio Soberbo, Pururuca,  e João Velho com meu recado à ciganada. Se quiser ir, também pode. Senão, descanse.
— É de meu gosto. Vou.
— Pois dê meia-hora pra cigano arribar. Prometa fogo. E faça. Cinco minutos depois do prazo. Só não atinja mulher e menino. A pesagem do gado fica pra depois.
***
Adalberto Lima - trecho de Estrada sem fim...
Imagem: Internet

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui