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Contos-->Nhá Maria Santa -- 27/12/2016 - 23:30 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

A procissão é às três da tarde — Lembrou Euzébia.

 Nhá Maria Santa sabia. Jamais se esquecia da hora, quando o assunto é reza. Amanhecido o dia, uma multidão ocupa o pátio da fazenda. Euzébia olha aquelas mulheres. Poucos homens. Todos traziam uma garrafa cheia de água e a barriga vazia. Jejum forçado. A comida estava escassa, mas na casa de Generoso tinha fartura.

Euzébia procurou a patroa.

— Corina, a senhora já viu? O terreiro tá coalhado de gente.

— Abata cinco galinhas e dois frangos. Faça um tacho de arroz.

— E feijão?

— Pobre não gosta de feijão. Faça pirão. Maxixe e quiabo.

— É... Saco vazio não segura em pé.

 Fazer comida para mais de trinta pessoas. Era muito serviço para ela sozinha.

— Nhá Santa...Nhá Santa...

Peraí, tô rezando...

O tempo não para. As horas avançam. O ponteiro grande parece apressado. Nervoso. Euzébia também. Corina começa a cuidar do maxixe. Nhá Santa lava o quiabo picado, e  põe limão. A panela baba. A cozinha inala o cheiro de sementinha de coentro verde, alho e sal.

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