Ontem tão jitinha, franzina, nem parecias gente,
Hoje tão bonita, esbelta, jovem e elegante, parece artista de cinema.
Tens o dom que o destino te deu. A sorte já vem com ela.
Com as cartas e a mente, desvendas os mistérios da alma, natureza, mente do ser humano. Buscas nos mistérios do tarô, do I Ching, das Runas o que nós outros mortais nunca desvendamos.
As cartas não mentem jamais...
Fases da poesia a expressão de tua alma, mesmo fechada em ti mesma, encontras no mundo inspiração.
As sombras se escondem e adoras a noite.
A noite criança é a que dorme, enquanto os corvos se soltam.
A noite é o berço de Themis enquanto os corvos se soltam, os vampiros voam em busca de sangue, sangue...
Mas como as cartas possuem mistérios...
Parece que foi ontem que o Brasil foi tri-campeão. O ano era 1970 e a cidade era Guadalajara no México.
Enquanto lá vencíamos, aqui nascias. Deixaste passar à meia-noite e aos cinco minutos do dia 16 de julho, destes o primeiro choro, gritaste ao mundo.
__ Eu nasci, estou viva, mesmo que tenham tolhido isto...
Um choque de sangue fez o médico de imediato retirá-lo e trocá-lo por outro. Tua mãe tem o fator RH (-) e o pai (+), para sobreviver ficaste doze dias no hospital.
Ah! Pequena, grande moça, quem te conhece percebe que nem te dás conta de tuas potencialidades.
Por que pequenina às vezes o sorriso te foge dos lábios quando é de grande valia.
Resmungas como seres cansados de tanto peso e carregas tão pouca pedra.
Nem deverias carregar, falas e escreves inglês fluentemente, tens um curso Superior em turismo, pós-graduação em Gestão Ambiental demonstra na arte do biju o quanto tens aptidão para a arte, na poesia, no palco és a atriz sem nunca ter cursado teatro, só o da vida.
Busca no tarô a mensagem que recebeste como dom, achas que não podes cobrar pela leitura das cartas, mas eu jamais saberia ler as cartas, muito menos a mente humana.
É tua mãe que escreve você é VENCEDORA POR NATUREZA, tenha calma e siga sem parar, as cartas dizem isto, você VENCERÁ.
Manaus, 17.04.2010 (Ana Zélia
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Nota da autora- Amy Higgins Schneider, é a quinta filha, já tinha perdido uma num aborto e outra nasceu de pé, mas foi estrangulada na hora de passar a cabeça, não podia mais ter filhos, Ciência arcaica, nem sabia qual era o meu fator Rh e se isto afetava a vida de inocentes. Fizeram a troca do sangue e Amy foi batizada aos 12 dias, praticamente morta em meus braços, era devota de santa Rita e a batizei em sua igreja, ela sobreviveu, sua primeira injeção foi aos quinze anos porque teve pneumonia, face a catapira (catapora), nunca adoeceu, seu médico Dr. Antonio Carlos da Silva e Belmar Costa, deram a ela cuidados especiais.
Deus é bom , Amy vencerá. Manaus, 17.04.2010 Ana Zélia