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Contos-->DIARIO DE BORDO CAP LVII -- 05/03/2009 - 10:06 (Mirian de Sales Oliveira da Rocha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



#.Passei por Livorno como um furacão,olhando sem ver,vendo sem curtir,curtindo sem fotografar;os velhos Césares da praça,escondidos dentro de suas estátuas grandiosas me olhavam com estranheza.No seu tempo ninguém tinha tanta pressa;os bárbaros estavam lá mesmo para serem conquistados...Mas,tudo vale à pena,se a alma não é pequena... diz o velho Pessoa.Como experiência ,a viagem foi enriquecedora e divertida.Aprende-se muito mais numa viagem do que nos livros de Historia ou Geografia,mesmo porque o mapa não é o território.Vivi uma vida completamente diferente do que estava acostumada,experimentei sabores exóticos,perigos assustadores,fiz novos amigos em terras distantes,saboreei a calma das tardes no mar,regalei-me com os belos pores-do-sol e me enterneci com a doce melancolia do dia que se vai.Assim como todo fim de tarde o sol mergulha no oceano,para voltar radioso com a aurora,com seus raios brilhantes puros e renovados,nós também,devemos fazer de cada dia um dia novo,estar abertos a novas experiências e a todos os desafios;não vamos viver o mesmo dia nos próximos 50 anos,dias iguais e rotineiros,vamos construir nossos caminhos e dizer,com fúria na voz—“NÃO,NÃO VOU POR AQUI.”Dane-se o “establishment”!
8/5-----------Dia das Mães-------Em navegação.Fim da primeira fase da viagem e começo da fase terminal,rumo ao Brasil.
--******
O mar amanheceu esplendoroso!Azul - marinho com franjas,milhares de franjas brancas,sob um frio sol de primavera.Há muitas ondas e o navio balança,apesar de muito pesado.Ouço um conserto de violino de Bela Bartok para saudar o dia das mães,porque afinal,aos pés de nossas mães todos nós somos crentes;aquele que tem mãe,tem todos os parentes...Já passei triste muitos dias como este,mas,em pleno mar oceano e em paz comigo é o primeiro.Rezei por minha mãe—a força motriz desta família-;ela foi o começo de tudo,a primeira de uma geração de mulheres fortes que não tem medo de careta e por minhas filhas que são a corda de areia,o entrelaçamento entre as gerações,pois perpetuam nosso sangue até tempos muito distantes;elas são a ressurreição da carne,da qual fala o Evangelho... MÃE!È pelo coração que penso em ti!
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