Usina de Letras
Usina de Letras
27 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63256 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10688)
Erótico (13593)
Frases (51773)
Humor (20180)
Infantil (5606)
Infanto Juvenil (4953)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141315)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6357)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->A fábrica de Destinos (mini conto) -- 21/09/2007 - 17:08 (Ulisses de Abreu) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Agora pouco um menino que por aqui passava me perguntou:
_Moço! O senhor sabe onde fica a fábrica?
_Que fábrica, menino?
_ A fábrica onde se fabricam destinos?
Então me pus a pensar... “Fábrica que fabrica destinos...”
Sem chegar a nenhuma conclusão lógica, respondi:
_Sinto muito garoto, mas nunca ouvi falar nessa tal fábrica.
Nessa hora percebi um sorrisinho maroto e fugaz no rosto daquele menino. Entretanto, antes que eu o reprimisse ele foi logo soltando a voz.
_Não era de admirar que o senhor não soubesse onde fica a fábrica que fabrica destinos, pelo jeito importante com que o senhor se veste e fala, num deve saber nem como a vida acaba.
_Oh, garoto! Mais respeito viu! Eu poderia ser seu pai!
_Poderia não, o senhor é o meu pai.
_ O que foi garoto... Ficou louco é?
_Ainda não!
_De onde você tirou essa historia de pai?
_Do mesmo lugar de onde eu tirei a história da fábrica, uai...
Em seguida, o menino retirou de dentro das calças uma faca enorme e com um olhar que não se parecia em nada com um olhar de menino, foi mandando:
_Anda, pai! Passa pra cá a mesada! Anda... Ou vai querer que eu lhe mostre como é que a vida acaba?
Entreguei a carteira, o relógio, o celular e uma pulseira de ouro bem fininha que eu usava em volto do pescoço.
Ainda perplexo com a calma e a ousadia daquele menino, fiquei observando imóvel, enquanto ele corria e de distância em distância gritava:
_Tchau Pai!...Tchau palhaço!


leia esse e varios outros textos com imagem e música de fundo no meu site www.ulissesdeabreu.com
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui