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Contos-->Compadre Fudêncio – a camisinha. -- 15/04/2006 - 04:21 (Marco Túlio de Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Compadre Fudêncio – a camisinha.

Bom dia! Compadre.
Bom dia!
Que, que foi compadre Fudêncio o senhor ta com algum problema?
Não.
Mas o senhor não tá com a cara boa não, algum problema com a comadre Fudência, ou é os fudêcinhos que tão dando trabaio?
Sabe doutor eu tô meio encafifado com um negócio, mas como o senhor é meu amigo eu vou contar pro senhor.
Pode contar, mas para de chamar de doutor, primeiro que eu não sou doutor, e segundo que eu sou seu amigo.
Então, vamo lá, eu ouvi falar que se a gente não cruzar, o negócio sobe pra cabeça e a gente pode até ficar doido.
Que bobagem compadre Fudêncio, quem te falou isso?
O povo é que fala.
E daí!
Daí, que eu fiquei preocupado, pois, a comadre tá um pouco derrubada com uma tal de espinhela caída, e nóis não ta podendo cruza, então, eu fui na zona procura uma muiê dama, daquelas que o senhor sabe como que é...
Eu não sei de nada.
Num sabe não...
Fala compadre o que aconteceu na zona?
Cheguei lá, meio sem graça, depois, aprumei tomei umas cachaças e agradei de uma roxinha, conversa vai, conversa vem eu convidei ela pra gente cruza e ela topou.
Perguntei o preço, achei caro, pechinchei e ela abaixou o preço, entremo prô quarto tiremo a roupa e na hora do bem-bom aconteceu uma disgraça.
Que disgraça compadre? O senhor não deu no coro.
Que isso doutor eu sou homem de negar fogo!
Então, o que aconteceu?
Ela mandou eu por a tal camisinha, eu disse que não usava isso.
Ela falou que sem camisinha ela não ia cruza, porque agora é lei.
Doutor é lei mesmo?
Não, é por causa da AIDS.
Doutor pra algumas coisas eu sou fora da lei, mas se é prá cruzar e ficar vivo eu cumpro a lei.
Até logo! Doutor, depois a gente proseia mais.

Autor: Marco Túlio de Souza
Todos direitos reservados ao autor



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