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Contos-->Muito simples. -- 16/10/2005 - 01:42 (Marco Túlio de Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um amigo meu, deu uma buzinada e gritou! Aí entra ai e, vão da uma volta.
Então, vamos nessa, eu estava de bobeira mesmo.
Entrei e lá fomos nós.
Rindo de tudo e, depois, entramos numas de comer “Bis” chocolate com o nome mais sugestivo e digestivo que, eu conheço.
Entramos numa estrada de chão e, chegamos em uma casa de sape e barro batido. Batemos palma na porta da casa e esperamos.
De repente abre-se a porta e um velhinho meio que desconfiado, saiu e reconheceu o meu amigo.
Ô! É ocê que tai.
Vamo chega, vamo entrando a casa é suas.
Quem é esse ai? - Perguntou o velhinho –
O meu amigo já respondeu! É gente boa, é gente nossa.
O velhinho perguntou – qual é a sua graça moço?
Eu disse – Marco Túlio – muito prazer.
Entramos na casa.
O velhinho falou – espera um pouco seus moços que, eu vou chamar a minha dona.
Enquanto ele foi chamar a dona dele, eu fiquei viajando e observando a casa.
Terra batida, panela arreada (dava pra pentear o cabelo de tanto brilho), as camas arrumadas, fogão de lenha com bule fervendo a água do café.
Na sala tinha um quadro com o “Sagrado Coração de Jesus”, o chão de terra vermelha parecia encerado. Alguns bebêlos decorando a sala, o quarto.
Cortinas no lugar nas portas dos quartos.
Um sofá, coberto por um pano até sem cor, de tão limpo.
A mesa de centro era um engradado, com um pano e um vaso com uma flor de plástico.
Tinha uma foto na parede. Fiquei olhando e vi um senhor em posição de sentido.
Achei que era uma foto do exército, imaginei...
Então, chega o Seu Vicente, nesta altura eu já sabia o nome dele.
Olha aqui Maria quem tá aqui, o Francis e um amigo dele.
A velhinha – já chegou dando um abraço “daqueles de mãe e filho”.
O Vicente me disse que ocê trouxe uma amigo.
É esse ai? – perguntou a velhinha.
Que bom!
Muito prazer.
O prazer é meu – Dona Maria.
Aí, o seu Vicente entrou na conversa de novo.
Vamo tomar uma guia (cachaça) enquanto a Maria arruma uns tira-gostos.
O moço, aceita?
Eu não posso não, mas vou tomar.
Então, seu Vicente me perguntou – o moço não pode beber porquê?
O Francis respondeu – ele tem gota seu Vicente, ele é “gotoso”.
Começamos a rir.
Seu Vicente meio triste - me disse – eu conheço um chá e uma simpatia boa pra isso, ocê vai ficar bão.
Conversa vai, vem, uma guia aqui outra lá e fiquei num ferro danado.
Levantei e perguntei – Seu Vicente onde fica o banheiro
E ele com aquela simplicidade, – ali fora, mas pode ficar tranqüilo que o cachorro tá preso.
Fui lá no quartinho e voltei.
Dona Maria já estava na sala conversando e comendo uns torresmos e, falando com orgulho dos seus netos e filhos que, moram longe.
Para matar a minha curiosidade – perguntei –
Seu Vicente aquela foto é o senhor?
È sim, meu filho.
Tirou a foto da parede, limpou e me mostrou com orgulho – eu era segurança de mina de carvão.
Ai, eu reparei que, havia uma lâmpada na foto (era uma lanterna daquelas que ficam presas por elástico na cabeça e a lâmpada fica na testa).
O Francis já estava de bode, foi levantando devagar e já foi dizendo – vamos chegar!
Vamos.
O seu Vicente e Dona na hora – retrucaram na hora – ainda é cedo!
Não seu Vicente, amanhã a gente tem que trampa.
Depois a gente volta pra bater mais prosa e tomar uma guia.
Dona Maria, muito obrigado o torresmo tava uma delicia.
Mas a gente tem que chegar.
Dona Maria - respondeu – então vão com Deus meus filhos.
Amém – Dona Maria.
Um abraço Seu Vicente.
Qualquer dia a gente volta.
Fica com Deus.

Autor: Marco Túlio de Souza
Todos os direitos reservados ao autor.


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