Sem pretender estabelecer polêmica em torno do assunto, e em que pese meu respeito às sas opiniões, devo-lhe dizer que a maior democracia do mundo, há tempos, entrou em férias coletivas. Apenas o seu presidente e colaboradores mais próximos trabalham, incessantemente, em prol do terrorismo de Estado que, a rigor, pode ser traduzido como a violência a cargo dos EUA contra a soberania dos povos, a segurança do nosso planeta e, portanto, contra a PAZ.
Violência, principalmente, em relação aos povos do chamado Mundo Árabe, cuja cultura, crenças e valores, não se presta a acatar, em silÊncio, a opressão que é feita sob as mais variadas formas. Não se prestam, os árabes, portanto, às imposições que caracterizam o governo Bush.
O modo como decidiu a invasão ao Afeganistão, sem respeitar as leis internacionais, e sem esgotar a via diplomática, demonstra que a democracia, desde àquela época, já estava de férias. E continua, agora, com sua verdadeira obsessão em relação à invasão do Iraque.
Uma coisa é apresentar provas e levar às barras dos tribunais todos os tiranos e ditadores que semeiam a violência neste mundo; outra, bem diferente, é atacar nações, sem observância do clamor mundial, das leis internacionais, e, sobretudo, colocando em risco a vida de crianças, jovens e adultos que, a rigor, nada têm a ver com o terrorismo.
Fazer justiça com as próprias mãos não se coaduna com os mais básicos e fundamentais preceitos da democracia.
No fundo, todos sabemos que os interesses de Bush não são, propriamente, o de acabar com o terrorismo no mundo. Que seus interesses, diga-se de passagem, também é fato, já não são tão escondidos. Seu comportamento pretensioso e arrogante já lhe permite, inclusive, colocar em cheque o pouco de credibilidade que ainda desfruta organismos internacionais como ao ONU e a OTAN, por exemplo.
De resto, vale lembrar, a política unilateral de Bush, caminha no sentido de dominar o mundo. Há uma estratégia definida para isso.
Ninguém, a rigor, pode impor suas idéias aos outros. E alguns americanos querem fazê-lo. Não admitem que existam países que optem por outro regime que não seja o indicado por eles. Não admitem outras crenças religiosas que não sejam na linha daquelas aceitas por eles. Não admitem que ninguém desenvolva a energia atômica. Só eles. Não admitem que os países se tornem independentes economicamente. E impõem sobretaxas e tarifas de comércio exterior unilaterais. Prejudicando países como o Brasil.
Sem falar na subserviência a que colocam os países do terceiro mundo,alimentando o endividamento público, sob a máscara da “ajuda financeira” .Por hoje, é só. Abraços.