Usina de Letras
Usina de Letras
43 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62374 )

Cartas ( 21335)

Contos (13272)

Cordel (10452)

Cronicas (22545)

Discursos (3240)

Ensaios - (10433)

Erótico (13578)

Frases (50763)

Humor (20066)

Infantil (5479)

Infanto Juvenil (4800)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140859)

Redação (3318)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6226)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cartas-->Elogio a beleza -- 10/02/2003 - 11:38 (Marcos Lazaro da Silva Bueno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
São Paulo, 13 de dezembro de 1999

De: O escritor
Para X
Assunto: É loucura esta mulher

Este nome o qual estou identificando-me é um pseudônimo, pois não quero ainda que me reconheça, mas caso você tenha alguma pista de quem eu possa ser.
Pois é loucura! Sim é loucura. Nada mais que a loucura que se manifesta em mim. Nunca deve ter recebido uma carta anônima em sua vida, no máximo uma carta de alguém que tenha se apaixonado, ou de algum namorado, mas nunca esperaria receber uma carta dessa. Se estivesse amando quem manda a carta, guardaria-a com muito carinho, caso contrário, poderia até guarda-la como recordação, não sei, mas você deve pensar que será mais um lixo na gaveta, algumas lembranças que não devem ser guardadas.
Não parece ser uma mulher romântica, casta e pura, e que sonhe com o príncipe encantado todos os dias, muito pelo contrário, pelo que pude perceber, parece-me ser uma mulher provocante, e despojada, ou seja, uma mulher sem pudores.
Não sei porque estou escrevendo esta carta, juro a você que não sei. Você sabe? Em minha mente insana, talvez seja porque te ame, mas não esteja bem certo disso, pois “Há mais coisas entre o céu e a terra que imagina nossa vã filosofia”, Willian Shakespeare, ou seja, “Há muitas coisas no mundo em que devemos pensar e sonhar além do amor”. Não é amor o que sinto por você, é uma coisa mais forte para o homem, ou seja, tesão, nada mais, onde talvez não esteja pensando com a cabeça certa.
Seu corpo fascinou-me tanto que cheguei a ponto de ser ridículo como tantos outros ridículos no mundo, de estar escrevendo esta carta de amor, (que não é bem de amor, por eu ser um louco, um demente, e estar sentindo um tremendo tesão), mas que como escreveu o poeta, todas as cartas de amor são ridículas, inclusive o amor que não é amor.
Durante aproximadamente quatro meses em que estive perto a você senti muito prazer ao lhe ver diariamente tão bela. Seus olhos claros como uma safira, “Olhos de cigana oblíqua e dissimulada”, ou seja “Olhos grandes e enganadores”, deixando o amante tonto de prazer. Sua boca de lábios quentes como as labaredas do inferno, e sensual como o demônio dançando, dando um beijo que queima até matar de tanto prazer. É um beijo demoníaco!
“Seus seios, Ah seus seios!”, deixam-me loucos. Pequenos, perfeitos, bicudos, atrevidos, empinados e lindos como a de uma colegial. Não sei porque vou escrever de uma colegial, se estou falando de você, mas é que perco a cabeça pensando em seios de colegiais, como o seu o é. Considero mulheres como as colegiais, dadas, atrevidas e que se fazem de inocente para conseguir seus objetivos, ou então são mulheres pacatas, que geralmente são tímidas e bonitas, mas que na cama, se transformam em leoas selvagens, belas, mortais, onde o amante sai como um morto vivo, um “zumbi”. Poetas românticos descreveriam seus seios de bicos rosados a frutas como morangos e limões, devido ao seu pequeno formato, e por lhe caberem a boca. Não sei como devem ser seus seios, estou imaginando que sejam assim como descrevi.
Como brasileiro, sendo um bom admirador e observador, a bunda da mulher brasileira é perfeita, não há bunda no mundo que se compare as das nossas mulheres. É loucura ou já estou louco por falar em bundas de outras mulheres que não seja a sua? Não sei, devo estar louco mesmo! Como posso não descrever uma bunda bela e diferente como a sua, destacando outras que são avolumadas, cheias e boas para levar um bom tapa. Diga X, é ou não é loucura? Sua bunda é ou não é avolumada, em roupas onde modele seu corpo, como as justas, deixan-do seu corpo parecido ao de uma deusa, cheia de curvas, onde sua bunda aparece apertada e gostosa, deixando-me louco querendo apalpa-la?
Estaria mais louco do que já estou se não falasse de sua coxa X? Ah, diga-me? Como poderia não descreve-las se é a parte do seu corpo a qual mais admiro, depois da sua bunda. Não sendo cafajeste mais já sendo, pois a carta me dá este direito de ser, sem que a ofenda logicamente, suas coxas são dois grandes e belos pedaços de carne, duras e torneados. Como diria Caco Antibes em “Sai de Baixo”: “Poxa que coxa!”. De louco passo a ser bobo ao ver tamanha beleza, só é uma pena não ter conseguido ainda vê-la em trajes mais que sumários, como um biquíni, uma mini-saia curtíssima e justíssima, podendo ver o quanto sua gostosa coxa pode ser mais bela do que já o é.
X! X! Não sei nem o que estou escrevendo, tamanha minha volúpia, mas caso não venha de mini-saia, gostaria de vê-la com uma calça jeans bem apertada. A blusa poderia ser do mesmo tipo em que a Y e a Z usaram em dias de calor, transparentes e decotados, mostrando o quanto é gostoso ver um seio bonito como o seu.
Estou louco, maluco, para que você apareça assim. Sei que o lugar não é adequado para que você possa usar estas roupas, que a deixaria mais “gostosa”. Faça um esforço, deixe-me ser feliz, que seja por um dia. Se vier como lhe pedi, nem notara minha presença, pois todos iriam te admirar, não sendo mais um dia como qualquer outro. Tente.

OBSERVAÇÃO:
Esta carta deveria ser enviada a aproximadamente há um mês. Não a fiz por falta de tempo, tendo agora de esperar a chegada do novo ano letivo para vê-la novamente, mas só você pode mudar isso, e eu também, mas seria mais fácil você encontrar-me, do que eu a você, aparecendo para mim, bela e de formas tão generosas.
Poderia até escrever mais sobre o que sinto por você, mas esta carta ficaria muito extensa, sendo melhor mandar-lhe outra depois.
Estarei aqui antecedendo a segunda carta, onde estarei lhe relatando os momentos em que fiquei maluco ao lhe ver tão boa, e encantar-me com você nos primeiros dias de aula, ou como no dia que ficou de quatro no muro, ali onde todos se sentam, perto da quadra.
Já notou como lhe olho com prazer, tirando sua roupa com os olhos, encarando-a também com um certo prazer?
O endereço com avenida, bairro e CEP são falsos. Não conseguira mandar carta para mim, ou vir me visitar caso seja sua intenção, mas caso possa se corresponder via Internet, meu e-mail é:
lasar@uol.com.br
este é verdadeiro.

Só estou mandando o endereço falso para me proteger de sua fúria assassina, talvez na segunda carta eu de meu endereço verdadeiro e me reconheceras, podendo dizer e fazer o que der na cabeça.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui