fundadora da ONG DAVIDA que trabalha em favor das profissionais do sexo:
Li com bastante atenção a sua entrevista no OPASQUIM21 nº 40 de 19/11/02.
Reconheço que a prostituição não tem mais o romantismo que tinha antigamente quando deixávamos nossas namoradas intactas em suas casas e íamos satisfazer nossas necessidades sexuais com as prestativas, carinhosas e competentes “Damas da Noite”, sem camisinha e sem medo da AIDS.
Mesmo assim sou, não só a favor da regulamentação da profissão, como também de que ela seja reconhecida como de Utilidade Pública a fim de fazer jus a incentivos e benefícios fiscais.
Só não concordo com a designação de PUTO(A) ou PROSTITUTO(A), pois estas palavras já estão muito estigmatizadas na sociedade, por isso relaciono abaixo algumas designações para constar na CBO ( Classificação Brasileira de Ocupações):
TERAPEUTA SEXUAL,
SEXOTERAPEUTA,
FACILITADOR(A) SEXUAL,
APAZIGUADOR(A) DO IMPULSO SEXUAL,
AGENTE DE PREVENÇÃO DE PATOLOGIAS CAUSADAS PELA ABSTINÊNCIA SEXUAL,