Típico do pensamento dogmático: responder as idéias dos outros com ofensas, sem procurar achar bons argumentos de refutação. A diferença entre um ateu e um religioso é o ceticismo em sua personalidade ou, como queiram os próprios religiosos, sua alma.
Certo ou errado, como disse o amigo, são relativos porque, no mundo onde impera o dogmatismo, a palavra daquele ministro nazista é uma verdade incontestável: uma mentira dita mil vezes se torna uma verdade.
Acredito que palavras nossas podem descrever verdades absolutas e que podemos ter certezas de coisas. Mas, para isso, é necessário que não se jogue com as palavras nos argumentos, muito menos tenha como argumento principal ofensas.
Lembrando: empirismo não é cego, é absoluto. Se você acha que pode falar daquilo que os sentidos não captam; também me dá margem para falar do que eu quiser da forma que eu quiser sem precisar ser coerente. Sem isso, posso dizer que existem 20 deuses no céu que jogam o pôquer pela eternidade; posso falar que Maradona é deus ou um vírus é deus, sem qualquer compromisso com as palavras.