Oh, poeta...
Não devias fugir assim da raia,
Não devias... Oh! Não...
Poeta não abandona a sua praia.
Poeta tem a obrigação
de mostrar que o mundo é possível,
ser corajoso,
enfrentar os perigos da vida
e provar que pelo sonho
todo Ser é invencível.
Poeta não disfarça,
denuncia a farsa.
Poeta não se esconde
No fim do mundo,
Poeta que é poeta,
pede socorro, pede ajuda
se preciso for,
até à dor,
à tristeza, ao riso
mesmo que o sorriso
esteja suspenso entre as mãos.
Poeta tem a obrigação
de segurar a primavera
em qualquer estação,
mesmo que seja verão...
Poeta tem que ser raiz
que sustenta o caule,
que encerra as flores,
que fornece o fruto...
Tem que acreditar
que pode ir fundo,
quebrar algemas,
mudar o mundo...
Então ó poeta, SAL da "Usina", vamos trabalhar?
Este é um poema adaptado, sei que você já o conhece, mas agora chegou a minha vez de avisar, te fazer lembrar uma palavrinha: reflexão!
