O Rodrigo não conseguiu me convencer. É fato que o domínio da língua chinesa, por si só, não confere a ninguém o saber capaz de resolver os nossos problemas.
Mas há, ainda, uma contradição no texto, ora em debate, que merece ser enfatizada. Embora considere correta a afirmação de que “Em política , o importante é saber qual a vontade nacional e como fazer para torná-la realidade”, faltou ao nobre colega dizer duas coisas: primeiro que o programa da Força Trabalhista, do qual o Mangabeira é um dos mentores, é o que mais se aproxima do que se poderia chamar de simples, pragmático, exeqüível e cabível, justamente por ser o programa que mais vai de encontro às atuais políticas e diretrizes traçadas e praticadas por este governo.
Depois, ninguém melhor do que FHC para se encaixar na figura do professor honesto, que é cheio de cultura e de sabedoria, teve todo o tempo do mundo, e o apoio político necessário, nunca fez cursos em Harward, mas, tudo indica, foi pego de surpresa, justo porque não sabia falar chinÊs. Domingos.