Pode ficar despreocupado que eu continuo frio, não me esquentei de maneira alguma. Apenas lhe perguntei se você conhecia o autor do texto. O que queria posicionar é que não fica bem circular textos de qualquer maneira e à revelia, sem citar a fonte e o autor. Do jeito que recebi a sua mensagem, deu-me a entender que o texto era seu. Se eu já não conhecesse o trabalho, assumiria que você era o autor da obra. Nós escritores devemos e temos a obrigação de zelar pelo princípio de identificar o autor dos textos que repassamos. Eu também já cometi essa gafe quando era bem mais jovem e inexperiente. No calor da emoção, repassei mensagens “de graça e importantes”, como você afirma. Hoje em dia, vejo que não é ético nem poético simplesmente passar por passar um texto, ou, friamente, dizer que: “quem me passou, me passou assim”; ou simplesmente afirmar que “foi publicado por um jornal qualquer”. Já escrevi sobre o assunto e divulgo muito o
artigo O Autor Desconhecido [ver www.usinadeletras.com.br - http://tanajura,cjb.net -
www.blocosonline - Revista Alternativa-Boston/MA Junho/2000]. Longe do que você pensa, não estou fazendo cruzada ou patrulhamento. Não estou levantando bandeira nem tampouco me inflamando com uma simples mensagem. Repito: apenas quero mostrar meu posicionamento diante de circulação, em qualquer veículo, de textos sem identificação do autor e da fonte.
Não fique zangado comigo. Como falei repetidamente, este é apenas o meu
posicionamento e estou sempre disponível para um diálogo aberto e sadio. Devemos proteger nossos direitos como autor e clarificar mal-entendidos.
Espero que tenha um bom dia com muitas realizações.