É verdade. Que falta faz um revisor. Não fosse assim, que seriam dos jornais e das editoras. Estas, nem tanto. Pois dispõem de tempo suficiente para reparar eventuais escorregões cometidos por gente, inclusive, da Academia Brasileira de Letras. O que acho normal. Não será, por certo, uma crase ou um cedilha que irá comprometer toda uma obra. Já nos jornais, de periodicidade diária, mesmo com os revisores atentos, o ônibus da crase tem passado, pelo ponto, sem ser visto. Por isso, não tenho preconceitos nem com a minuta. Aliás, minuta é coisa mais usada do que se pensa. Às vezes com outro nome. Rascunho, arrazoado, protótipo, esboço, maquete, enfim, a fase inicial de qualquer projeto. Seja de um livro, uma invenção, uma construção arquitetônica, uma pintura. Não entendi, confesso, até hoje, porque existem pessoas que referem sintomas de psicose em relação ao termo. Aliás, já sugeri, uma vez, na primeira minuta, e o faço agora. Cá no (site) Usina de Letras, poderia o próprio site fazer as correções devidas, sempre que necessário, encaminhando cópia para o respectivo colaborador, a fim de deixá-lo menos vulnerável e mais à vontade para produzir seus textos. Afinal, não será a falta de um prego ou de uma tomada que irá influenciar na construção do edifício. Ainda mais se este prego pertencer ao tapume da obra, no caso, o Quadro de Avisos. Domingos