A candidata do PFL, à presidência da república, tendo sido convocada pela Polícia Federal para depor no inquérito que investiga a desvio de R$ 44 milhões da extinta Sudam, Roseana Sarney disse que tudo é, “no mínimo, estranho”. Para o presidente do PFL, Jorge Bornhausen, ´”É uma violência absurda”. Para nós, o povo, absurdo seria interromper um processo, que tramita desde 2001, sob o argumento falacioso de perseguição política, de quem, além de ter sido indiciada no processo, pretende comandar os destinos desta nação e, portanto, deveria ter todo o interesse em esclarecer todos os fatos, até mesmo para ajudá-la, no seu intento, já que se julga inocente. Violência é a atitude do presidente do PFL em prejudicar os trabalhos de votação no Congresso Nacional, numa atitude abusiva, de verdadeira chantagem e desrespeito `^a opinião pública, por parte de quem tem a obrigação de zelar pelo cumprimento das leis. Se é perseguição política ou não, as portas do Judiciário estão sempre abertas, no caminho da democracia. Parece que a síndrome do autoritarismo está chegando ao Brasil. O Ariel Sharon age como se fosse o dono de Israel, Bush pensa que é dono do mundo e, agora, Jorge Bornhausen assume o Brasil.