Carta à Amiga :
Presumo-te apaixonada!
E pergunto o quanto há de real nesse mundo virtual. Quem se esconte? Quem se mostra?
A ti escrevo para dizer o quão imensa é tua grandeza ( desnecessário dizer), a tua inteireza e a lealdade a ti mesma. Não te espantes, não te desesperes apenas Sê!
Sê pois leal:
A teus sentimentos.
À tuas verdades e vontades
À tuas dúvidas
A teu desejo…
Peço-te, aqui distante: em nada mudes! Mesmo que a paixão não te compense , nem te entenda!
É assim mesmo!
Tu és sentimento, movimento, e deslumbramento és mulher…
Não te deseperes!
Vái adiante, não temas…
Porém não, aceites metades, não aceites a lógica, o cartesiano como resposta.
Vive!
Não perguntes tanto. Não prendas, solta!
Aje, afasta-te, avalia e volta.
Não mudes, não te apartes de ti.
Istambul em Novembro
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