Oi, Efigênia, como está? tudo bem? espero que sim.
Hoje, revi alguns escritos. Lembrei-me de você, que é pessoa sensível. Este soneto foi preparado quando eu era muito jovem. A árvore ainda existe. A pracinha, mal cuidada, permanece meio solitária.
Fique com Deus! Boa tarde, saúde e paz!
Com a estima e o abraço do
Benedito
Magia (*)
Naquela noite linda, o plenilúnio
De setembro enfeitava o céu, e juras
De amor fazíamos: promessas puras,
Que nunca preveriam o infortúnio.
Sonho de adolescentes!... Hoje, une-o
Ao futuro a presença de amarguras.
Talvez, distante, até nem mais aturas
Luas cheias ou mesmo novilúnio.
O encontro, sublimado, deixa marcas
Na pracinha em que, ternos, dividíramos
Sanduíche, suco, água e moedinhas parcas.
Em árvore frondosa, atrás dos ramos,
Num coração, escrito: "aqui embarcas
E sentirás..." Pro mundo, aéreos, partíramos.