Obrigado, nobre Júlio Cezar. Tranquilizo-me com as notícias. Seus escritos não merecem reparos. São todos perfeitos e elogiados não só por mim. Entretanto, permaneço à disposição do amigo, pelo menos para nutrir o encantamento de ler os originais.
Os versos Ilha de Vera Cruz, eternos, jamais saíram de minha mente. E suponho, querido, que foram preparados há mais de 20 anos.
Selecionei cerca de 1000 páginas do Usina de Letras (cartas e crônicas) e imprimi numa gráfica, em Taguatinga. Estou examinando-as para revisar e remeter à editora para publicação. Como sempre, o Mário cuidará da capa.
Quando puder, vamos agendar aquele almoço que combinamos mas não tivemos oportunidade de efetivar. Aguardo sua escolha do melhor dia.
No que diz respeito à nossa Empresa, creio que poderá melhorar e sair do caos em que se encontra. Depende, é lógico, da política governamental, do esforço de todos nós e, basicamente, dos avanços da economia ─ que espero sejam felizes.
Relativamente a mim, não me queixo. Você sabe, as coisas já foram menos favoráveis. Os dirigentes anteriores e os atuais (até agora) sem me conhecer nem eu a eles, porém, com a graça de Deus, têm posto em prática muitas de minhas sugestões. Junto a esta mensagem arquivo de exposição sintética que fiz à minha ex-chefe no DEGSS, Dona Daniela Borja, em que tento lembrar um pouco do muito que fiz na área de administração. O título do livro Dádiva, do qual lhe dediquei um exemplar, é homenagem a esse prêmio de Deus.
Todavia, amigo Júlio Cezar, na existência terrestre, nada é definitivo, se fatos extraordinários advierem, é provável que eu tome outro caminho. No UL, em Artigos, com título Sexagésimo aniversário de trabalho, inseri algumas linhas sobre os meus 60 anos de luta honesta pelo pão.