Amigo Marcos Noronha: muito grato por tudo! Sem dúvida, pessoas do seu nível é que fazem a diferença. Parabéns e votos de que continue percorrendo com sucesso pleno a estrada do saber, que você bem conhece e domina!
Desculpe-me: só há pouco abri a mensagem maravilhosa que me encaminhou. Ontem, em casa, perguntei pela entrega dos livros, que agora sei em suas mãos. Mais uma vez, perdoe-me.
Sim, Marcos, há quase 45 anos, com muita alegria e gratidão, meu pseudônimo é Guarani. Permita-me tomar seu tempo para dizer, ainda que sinteticamente, como ele surgiu em minha vida. Era outubro de 1970. Eu precisava participar de concurso literário (talvez ─ e até onde chega meu conhecimento ─ fosse um dos primeiros de Brasília). Uma das exigências do regulamento: pseudônimo do autor. Sem maiores preocupações, escrevia sem ele (punha a identificação real em meus escritos). Esse nome surgiu por ter lido, estudado e feito trabalho sobre o livro Iracema, de José de Alencar, no qual obtive nota 9 do meu inesquecível e rigoroso professor de português (Sonilton Campos, escritor, poeta, jornalista, advogado, funcionário concursado da Câmara dos Deputados).
Curioso, Marcos, certamente por não haver candidatos mais fortes, tirei o primeiro lugar. A solenidade de premiação foi encantadora, humilde e marcante para todos os que dela participaram. Concedeu-me o diploma o Dr. Durval Martins Lindoso, presidente do SESC-DF na época. Há décadas não o vejo, mas vou procurá-lo porque, além de tudo, foi quem me entregou um dos primeiros prêmios literários.
Assim, amigo, o pseudônimo Guarani conservarei até o final dos meus dias. Muita sorte tem-me dado. A ele sou muito grato.
À Telma e aos meninos transmiti os votos de feliz ano de 2015 que lhes desejou.
Que Deus o abençoe e conceda vida longa, saudável e venturosa!