Quando eu fui Diretor Administrativo do São Paulo Futebol Clube (1996/1998 e 2000/2002), o Bauer estava sob a minha égide. Criatura muito boa e sensível.
Ele queria ser treinador da equipe profissional, o que na ocasião era muito difÍicil. indiquei-o para treinar as equipes de amadore, e ele não gostava dessa idéia.
Como estavisse aposentado e o salário do INSS era pouco, para ele não perder o emprego transferi-o para o Centro de Treinamento de Guarapiranga, porque assim só iria lá às sextas-feiras.
Muitas e muitas vezes, na minha sala, chorava, em melancolia e lembranças do passado e também pela sua esposa que estava diabética e tinha perdido as duas pernas, uma coisa horrível.
Agora, após terrível sofrimento, ele se foi, mas a sua memória de gigante tricolor e da seleção, para os mais antigos nunca será apagada.
Para isso, temos um BENEDITO, gigante da poesia que lavrou uma composição magistral.