Recebo um e-mail muito interessante. Alguém me pede um texto meu para acabar um namoro. Fico sem ação, pois nunca iria querer que fizessem isso comigo. Por que escrevi o texto? Sei lá. Estava com vontade, mas não mandei para a pessoa. Não faria isso.
Pois bem. Siga o rumo da casa da namorada. Explique a ela suas razões. Tenha certeza do que vai dizer. Saiba se é isso mesmo que quer. Não use palavras minhas como se fossem suas. Pois não são. Aliás, podem até ser, mas você tem que ter a coragem de utiliza-las de uma forma que caibam exatamente no que está sentindo.
Pegue uma crônica minha. Leia quando quiser. Mostre a quem quiser. Ficarei grata por isso. Mas não magoe ninguém com elas. Pois essa nunca foi minha intenção. Também não quero que tenha a impressão de que estou chateada. Pois não estou. Só quero fazer as coisas certas.
Me mande um e-mail, qualquer dia, para contar como seguiu sua história. Tenho certeza que será de uma boa maneira, dentro do possível, é claro.
Estarei esperando que seu texto, enviado ou "falado," para a namorada, seja como um presente. Não aquele que deveria ter vindo junto com lágrimas ou desavenças, mas por fim, um que acabe com as dúvidas, que liberte corações e que faça você dormir em paz.
Fique bem, meu amigo.
