Infelizmente, não recebi a carta a que se refere, na qual pede que lhe desculpe alguns erros.
Nem mencione isso. A felicidade em conhecer seus comentários é muito maior do que qualquer cochilo involuntário. E quem não os comete?
Não se preocupe com pormenores ortográficos. Você redige muito bem. Há clareza, lógica e simplicidade no que transmite.
Alíás, imagine o Roberto Carlos cantando assim:
"Dar-te-ei o céu, meu bem."
ou
"Amo-te, amo-te demais."
É claro que ele sabe ênclise, próclise e mesóclise tanto quanto eu. Mas, se assim cantasse, poucos ouviriam as suas músicas. E ainda que não soubesse, tem condições econômicas de contratar os melhores revisores que deseje.
Para mim, importa é sua sinceridade ao comentar meus simples escritos. Pode estar certa: tudo o que posso registro.
No meio literário, frequento alguns, há elementos extremamente vaidosos: dão mais valor a uma vírgula do que a uma palavra de honestidade, de amor, de carinho. Logicamente, por educação, apenas escuto.
Continue os estudos e tenha certeza de que o investimento terá retorno seguro.
Caso possa, leia o livro "Quem ama não adoece" (Dr. Marco Aurélio Dias da Silva, Editora Best Seller).
Por favor, depois fale-me de sua impressão. Sem dúvida, se lhe aprouver.