Usina de Letras
Usina de Letras
23 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63137 )
Cartas ( 21349)
Contos (13299)
Cordel (10355)
Crônicas (22578)
Discursos (3248)
Ensaios - (10647)
Erótico (13588)
Frases (51619)
Humor (20167)
Infantil (5584)
Infanto Juvenil (4929)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141264)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6344)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cartas-->Compreensão (*) -- 13/12/2007 - 09:50 (Benedito Pereira da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Compreensão (*)


Prezado Benedito:


Esse é um exemplo dos grandes mal-entendidos da comunicação. Como já dizia o saudoso Abelardo Barbosa, o nosso Chacrinha, “quem não se comunica se estrumbica”.


Muitas vezes as falhas estão na forma como colocamos as questões ou como as entendemos. Isso é uma das maiores causas de erros em provas: os estudantes não lêem direito, interpretam errado a pergunta e não sabem responder certo. Algumas questões também são mal formuladas e induzem a erros. Normalmente essas últimas são anuladas.


O “Barão” estava certo, pois, conhecedor da língua pátria, dotado de inteligência aguçada e gozador nato, não poderia perder a oportunidade de dar uma lição no professor. Se este fosse menos arrogante veria a situação de forma pedagógica, uma oportunidade de aprender e de se aprimorar.


Às vezes damos ordens de forma equivocada ou incompleta e esperamos que o nosso ouvinte entenda além do que transmitimos. Esperamos a perfeição alheia, mas pecamos na simples transmissão da mensagem.


Lembra-se daquela passagem do Pequeno Príncipe, em que o rei de um planetóide fala com o menino acerca de sua soberania sobre seus súditos? Mas, sábio, ele diz: “devo ter cuidado, pois se eu pedir a um dos meus súditos para se transformar em uma águia e ele não o fizer de quem é a culpa: dele, que me desobedeceu, ou minha, que dei uma ordem impossível de ser cumprida?”


É, meu caro, como diriam os ingleses it’s not mole não!


Cordialmente,

Jorge


________
(*) Considerações do meu amigo Jorge, engenheiro, intelectual e apreciador da língua pátria.


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui