É madrugada... Sei bem.
O que não me impede de sentir que,
de certa forma,
tenho um compromisso com vocês.

Sim.
Um compromisso de coração.
Não de obrigação.

(aproveito aqui, para agradecer
àqueles que se importam, sentem minha falta
e me declaram isso, via e-mail...)

Estou bem... Apenas hibernando
dentro de minha camada psicológica
onde tento buscar a explicação
de mim... Talvez... Sinto-me produtiva...

Mas eu dizia que... Há uma coisa... Assim... Isso!
Que faz a gente se sentir querida
e acarinhada por pessoas que nunca nos viram.
E, talvez, jamais venham a nos ver.

Mas a sintonia está ali.
Quase tocante... a dizer:

“Puxa...
Como você percebe o que eu sinto.
De verdade... Mesmo à distância...
E como é gostoso ter conhecido você,
saber que existe
e faz o mundo girar melhor
com sua presença marcante...”

Ontem recebi, via sedex, um presente lindo,
de alguém lá de Brasília:
duas almofadas
confeccionadas em patchwork
(veja na foto).

Ulli...
Este é o nome doce dado pelos seus.
Nunca a vi; nem por retrato.
Mas sei que ela é sensível e gosta do que escrevo.
É uma espécie de FÃ INCONDICIONAL DE MINHA POESIA... Segundo palavras dela.

E este já é o segundo trabalho artesanal
que me envia.
O primeiro foi um joguinho de pano de copa
delicadamente combinado de xadrezinho azul
e com aplicações perfeitas
confeccionadas por ela mesma.

Ulli ama minha poesia. E eu invejo-lhe
a capacidade de criar coisas lindas
e “dizer sua poesia”
nos gestos,
na criação,
nos detalhes delicados
de suas mãos angelicais.