hoje li uma frase da Lya Luft que me impressionou muito. É a seguinte: “Na maturidade percebe-se que não importa tanto o que fizeram conosco, mas o que fizemos com o que eventualmente nos aconteceu.”
Ela abre um dos capítulos de um livro que estou lendo. Chama-se: De Mulheres para Mulheres (Mas que todo homem deve ler). Peguei na biblioteca da AABB. Ultimamente tenho lido tudo que diz respeito às mulheres para ver se entendo o que está se passando com a Silvana e, consequentemente, comigo.
O livro é composto de depoimentos de uma médica chamada Odilza Vital e de uma jornalista chamada Beatriz Thielmann (da Globo).
Fala de diversos assuntos polêmicos como frigidez, depressão, andropausa, homem x mulher, câncer de mama etc.
Silvana se identificou com alguns relatos que li para ela e resolveu seguir o conselho de fazer a psicoterapia. A medicação também está ajudando bastante. É preciso ser paciente e aguardar os resultados.
Sei que ela está doente mas não sei de onde tirar forças para tocar adiante. A insegurança é um traço patológico em minha personalidade e me confunde por demais os pensamentos. O fato é que eu ando vivendo exatamente aquela situação descrita pelo Christopher Reever (o ator do Super Homem) quando afirma: “sou obrigado a dar quando, às vezes, o que quero é receber.”
Preciso de um colo.
Beijos.
P.S. – espero que esteja tudo correndo bem com todas vocês. Depois eu telefone para saber as notícias.