O ar de festa estava em teus cabelos soltos
Caídos sobre os ombros
Acarinhando o nu da pele jovem
De teus seios redondos e túmidos
O ar de festa circulava nesse conjunto expresso
De braços caídos
E no canto de gracilidade pujante
Que teu corpo inteiro agora figurativo
Enviava soberano desde as curvas
Que apimentavam a textura do tronco
O ar da festa surgia de todo o movimento
Que seduzia os olhos
E circulava corpo acima e corpo abaixo
Destacando a expressão erótica das saliências torneadas
Que se desprendia dos seios até ao púbis e ao bumbum
O ar da festa estava nesse nu artístico
E no strip ousado de tuas malícias expostas
E desenhadas
Como numa badalada exposição burguesa
Onde os ventos da crônica sempre detalham
Especificidades
Num momento solene como este
A feminilidade de teu corpo jovem avulta
Perfuma e enlouquece todo o ambiente
E distribui efeitos eróticos e venenosos
Que tumultuam a cabeça de numerosos admiradores!