A CPI dos Correios está virando uma verdadeira “Torre de Mabel”: ninguém se entende.
Apesar da existência de muitas comissões, ainda falta a CPI do Eleitor, o principal culpado de tudo.
A criação de um cargo de Alfaiate, no Congresso Nacional, para costurar os bolsos de alguns parlamentares, ajudaria bastante no combate ao desperdício de recursos.
Coincidência, ou não, o presidente LULA abre hoje, dia 21 de junho, a Semana Nacional Antidrogas; um dia depois de dar início a reforma ministerial.
0,1% de "aumento" concedido aos servidores públicos federais, para cumprir "mera formalidade" inserta na Constituição Federal. Perguntar e rimar não ofende: onde estão a ética e a moral? Ou seria mera bravata?
Convenhamos, trinta ce cinco órgãos, entre ministérios e secretarias com status de ministério, criados sem qualquer critério técnico, não estariam salvo melhor juízo, sintonizado com o que se entende, a rigor , por ética e moralidade pública.
Dizer que o governo está empenhado, ao máximo, para que toda denúncia de corrupção seja investigada a fundo, smj, não corresponde aos fatos. Vide a CPI do Waldomiro, que fizeram de tudo para abafa-la; vide a do Banestado, que tanto fizeram que foi tudo arquivado. Vide a dos Correios, que chegou até a punir o senador Suplicy; e que agora, depois do clamor público, governo e aliados cederam, e, assim mesmo, não sem lutar para que o relator e o presidente fossem do PT.
Dizer que a "elite" pretende desestabilizar o governo de LULA é, no mínimo, subestimar a inteligência do povo brasileiro. Todos sabemos que os banqueiros, credores e agiotas de plantão são os que mais têm acumulado riquezas neste governo; por conta, justamente, da equivocada política econômica. Ao contrário, portanto. O govenro optou pela manutenção dos juros altos, com a dessculpá de controlar a inflação, mesmo sabendo que este caminho contribui para o aoumento de nossa dívida. Que não nos deixa respirar. Que paralisa o país. A chamada "elite", aliás, está torcendo para a reeleição de Lula. Só não vê quem é muito ingênuo ou se faz de tal.