A maternidade a transformou. Ficou mais meiga e carinhosa É mãe dedicada à família, Enérgica ao educar, Guerreira quando preciso, Mas terna e amorosa, E nos lábios um sorriso.
Não se esquiva dos cuidados Reclamados pelos rebentos. Distribui às filhas e filhinho, Sua atenção e agrados De forma sempre igual. Com olhar muito atento Ela cuida de seu ninho.
Ainda que seus olhos Por sono ou cansaço, Insistam em se fechar, Passa os dias e noites A cuidar e amamentar O mais novo filhotinho. E com muita paciência, O protege com carinho.
Sempre me pego a observar A mudança que aconteceu No jeitinho da minha irmã. Antes agitada, irritada, Muitas vezes impaciente... Agora com um brilho no olhar Que só o tem quem já viveu O maior amor existente: O amor supremo, O amor de mãe.
Poema dedicado à minha irmã, Wiveth Leiner, como homenagem ao dia das mães/2005.