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Cartas-->Resposta a Geraldo Lyra... Em tempo. -- 18/05/2005 - 02:41 (•¸.♥♥ Céu Arder .•`♥♥¸.•¸.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Caro Lyra

Desculpe,
por ter deixado sua missiva sem resposta imediata. Passou-me despercebida. Somente hoje meus olhos encheram-se de júbilo ao descobri-la, em meio a tão caloroso elogio sobre minha carta ”Não nos Deixes Cair em Tentação” , onde no seu “impecável vernáculo” o senhor declara:


“Agora dirijo-me à poetisa Milazul: gostei de sua carta sobre violência, discordando, apenas, da generalização, quando escreveu "...os que governam têm seus rabos presos nos cofres do bando,...", e”,data venia" o certo é: "... onde a violência grassa,..." , e, não, "crassa", como saiu.
Sobre a primeira observação,lembro-lhe que nem todos governantes "têm seus rabos presos"!
Um abraço.
Todo mundo comete equívocos e vocês dois - Torre e Milazul- são grandes nomes da Usina de Letras.”



Que lamentável interferência, senhor Lyra... Pois nas duas observações que faz a meu respeito, o equivocado é o senhor.
Veja bem o que escrevi, e a devida explicação de meu comunicado que o senhor, no afã, talvez, de me dar sua preciosa “ajuda semântica” não conseguiu analisar e, precipitadamente, fez uma correção (indevida) a seu inteiro gosto, e com a mais nobre intenção, certamente.
Sim, senhor Geraldo Lyra... Quando escrevi:



“...E às mães de todos os recantos onde a violência crassa, das mãos de seus algozes, vai se alastrando permissivamente nesta "Terrinha de Santa Cruz"...


Definitivamente, eu não quis dizer GRASSA, mas, exatamente, CRASSA.
Se usasse o vocábulo que me aconselha, aí sim, estaria, eu, cometendo um erro CRASSO, por misturar GRASSA com ALASTRANDO, o que seria, para um bom entendedor do idioma, uma redundância rudimentar, descabida, muito sem GRAÇA!

Sobre MINHA opinião de que “todos os governantes têm o rabo preso” continuo com ela, pelo simples direito do “livre pensar”.

Finalizando, caro mestre e exímio investigador, já que levantou a bandeira da correção gramatical, advirto-o de que cometeu um pequenino deslize, numa de suas construções:


“Agora dirijo-me à poetisa Milazul...”


Como pode observar, o pronome “me” está inadequadamente colocado, pois o advérbio de tempo tem o poder de atraí-lo; a não ser que o senhor tivesse o cuidado de colocar uma despretensiosa vírgula, entre o advérbio e o verbo.

De qualquer forma, agradeço-lhe a deferência, e a sutil interferência, com mais uma tentativa benéfica em prol da "idoneidade gramatical" que tanto permeia suas boas intenções.

Milazul

PS. Concordo plenamente quando afirma que “Todo mundo comete equívocos”...



*violência crassa*
("crassa" - adjetivo = estúpida, burra).

Traduzindo:

“...E às mães de todos os recantos onde a violência crassa vai se alastrando ..."

Não clique... Eu avisei!

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