Solto os meus pensamentos como um cavalo selvagem em busca de novas paragens, novos pastos. Deixo-me levar ao desconhecido de mim mesma e busco situações,
momentos melhores, que os de agora.Quero lagar os meus receios: do desconhecido,
do novo, dos horizontes distantes, do controle excessivo de mim mesma.
Quero crer na vida e não na morte, crer na ressurreição diária para uma nova vida
cheia de mais esperança, também apostar no futuro, no companheirismo,no amor.
Não quero pensar, que os homens deixaram de acreditar nas relações sentimentais.
Quero crer, que ainda vou ser muito feliz ao lado de alguém que pensará assim como eu:
Que amar valerá ainda muito mais, que qualquer bem material, não temerá em buscar
essa doce aventura para viver.
Se alguém disser que sou uma tola sentimental, sentirei orgulho em ainda ser assim:
Como meus avós que se amaram até seus últimos dias juntos.E que hoje guardo comigo
nas minhas lembranças ,como legado precioso,herança eterna. Quero deixar a minha neta
se Deus me permitir.
Deus, não afasta de mim o teu olhar amoroso, tem piedade de minha alma carente, permite-me ainda essa doce aventura de viver o amor na sua plenitude. Deixa que a esperança caminhe comigo, permite-me ser feliz.Sei senhor, que a humanidade está descrente, que não será fácil viver algo tão preciso e raro como o que desejo!Só tu podes
me proteger desse mal.Não me permitindo ser mais uma como tantas, que já não crêem
na felicidade compartilhada, no amor.
Quando digo que vou deixar aventurar-me como esse símbolo de coragem e ternura
que um cavalo.É porque desde de criança estiveram presente na minha vida, nos pastos,
nas Campinas verdes das fazendas onde fui criada. Deixou em mim esse sentido, de crença na força, na luta e na liberdade.