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Cartas-->PRIMEIRA CARTA DE AMOR -- 16/11/2001 - 01:18 (SIDNEY COSTA E SOUZA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Primeira Carta de Amor

©Sicouza


Sentia a emoção percorrer todo meu corpo,invadindo meus órgãos, ao te falar. O coração, ansioso esperava e temia ouvir de ti qualquer frase que não fosse a resposta esperada. O tempo já passado, fazia-me forçosamente, pedir-te aquela resposta, embora a espera fosse de certa forma, angustiante. Os minutos tornavam-se séculos no tempo e eu ali, a esperar-te, que permanecias muda, sem articular palavras. Foi longa a espera, sim muito longa e penosa.
Eu desejei ouvir dos teus lábios, se entreabrindo para dizer-me eu te ama!
Mas a ansiedade crescia, na medida em que permanecias calada, a ansiedade crescia
desejando que ao menos uma chama, por mais imperceptível que fosse, brilhasse nos teus olhos...antecipando-me a tão sonhada e esperada afirmativa. Teus lábios permaneciam mudos e quietos, apenas olhava-me muda, aos apelos desta alma aflita e triste. Aos poucos, percebia que sonhara por demais alto...buscar em ti a felicidade acalentada ao longo de tantos meses de espera e agoira, a espera dolorida. Dolorida não pela impossibilidade de um outro amor alcançar, mas sim por querer um especifico amor nascido de uma mulher previamente eleita. Sim, teu amor estava destinado a outra pessoa e por esta razão, a demora da resposta...a frieza do momento. Somente hoje, após haver exposto assim, os sentimentos, a certeza própria dos amantes incautos de prematura aventura no amor, de que o tempo era impróprio, assim como a criatura que recebia a confissão de sentimentos. Sabia que meus sonhos deveria ter dormitado nas gavetas do tempo, envoltos pelas dobras dos segredos que morrem com os seus portadores que com a certeza antecipada das respostas não queridas e ouvidas , teimam em jogar-se nos penhascos de almas comprometidas com sentimentos de poder e ambição desmedidos. Restou-me do meio das cinzas, conservar a esperança de continuar vivendo e apagar assim, tua lembrança que deu-me horas de verdadeira felicidade e anos de imorredoura amargura!

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