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Cartas-->À Milene Arder -- 17/10/2001 - 12:15 (maria da graça almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Milene,

Conheci sua lua.
Encantou-me!
Sem amarras,
solta, flutua.
-Rima corriqueira?
Inevitável?
Mas verdadeira-
(por acaso,
quando a fita,
vê um fio
que a segura,
tal qual fosse
leve pipa?)

Fez-me inveja
sua lua.
Apanhei, apalpei,
aspirei-a.
Devolvi.
Ela é sua!
Pronto!
Não se zangue!
Só a tomei
por empréstimo,
um bocadinho.

Da gaveta,
tirei a minha:
amarrotada, quadrada,
coitada!
Acorrentada pelas rimas,
vigiada pelas sílabas!
Cilada!
Examinei-a:
não lhe pus fé!
Poetizar, contando
nos dedos das mãos,
“nem sempre dá pé!”

abraço grande,

Lua
(É tímida,recriminei-a, corou)


A lua tão alva,
tranqüila, serena,
no fundo do poço,
parece morena.

A lua ingênua,
temente e pura,
no fundo do poço,
descansa segura.

Da bela figura
tampouco se orgulha,
se perto a espio,
mais fundo mergulha.

Maria da Graça Almeida
Revista Fresta
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