Rubem Fonseca em foto, na capa da Folha. Como poderia ele não deixar-se fotografar no exterior? Taí algo que a medianidade dominante não consegue fazer, conduzir a batuta alhures. E não venham me dizer que a imprensa é obrigada a satisfazer sua - arbitrabulária - vontade. Ainda: mas que careta desagradável, hein, Mr. Fonseca?
Nossa prefeita (Valor, 28/29/30 de 11/03): "Não vou correr o risco de, não sendo eleita, deixar para outro que vai pôr o dinheiro não sei onde... Vou gastar todinho o dinheiro dessa dívida e, no dia seguinte, negociá-la". Não custa repensar. Troque-se Marta Suplicy pelo triste, triste, de ínfima memória, Maluf para entendermos o que significa a poe$$$$ia petista.
Intere$$$$ante que o acesso a dados públicos (sobre a taxa do lixo) o PT insista em negar à Folha. Mas perdeu e agora é ver para rever.
O livro "C Etait Beckett" a que a Ilustrada deu tanto destaque este domingo apenas comprova (?) o perfil do amigo por Cioran em Exercícios de Admiração e repete (?) L`amitié de Beckett 1979-1989, de André Bernold. Se não: "On a beaucoup parlé des silences de Beckett. Pour moi, ils n`avaient rien que de normal. Ils étaient d`un homme qui n`avait pas grand-chose à ajouter à ce qu`il avait exprimé dans ses livres. Respecter de telles habitudes allait de soi. J`avais du reste presque les mêmes, car moi, je n`avais rien à ajouter à rien. Et puis: je n`avais pas de questions à poser". (p. 21 e 22). Cioran, de sua parte, "captou" (ou capturou) o mais importante: a poesia, nele eternamente presente.
O que mais poderia um amigo desejar a não ser a lembrança? Obrigado, Lúcio. De resto, não são bem pérolas estas minhas. Já quanto aos porcos...