Flor de quê?
Ou deveria tratá-la
por "doce amiga"?
Seja lá como flor,
uma quadrinha antiga:
"Meu coração por tigela,
meus afetos por tição,
já que eu não posso amarela,
janela não penso não."
(hehehehehehehe)
E um pensamento:
"Devo estar vivo, concluo, pois nenhum pássaro, salvo lamentável e doloroso equívoco,
ficaria bicando uma natureza-morta."
E, agora, na 2a. do singular:
Seja lá como flores,
escreve com amor,
escreve com humores.
[É claro, por amor à rima!]
Em tempo,
começo a tomar baldes de Epatovis,
de Eparema, de Boldo e outras tinturas.
Aceitam-se simpatias
e receitas caseiras diversas.
[Que os diretores e leitores do site me desculpem se isto não é uma carta. Em outras palavras: se esta carta calhou de ser meio e-mail.]
Seja lá como flor,
agora na chincha, na moral,
biliosas saudações
deste amigo (figadal?).
Sem caô-caô, sem tretas,
sem rancores, sem queixumes:
endereço: usinadeletras
nome: José Pedro Antunes
zé pedro antunes
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