Usina de Letras
Usina de Letras
21 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63144 )
Cartas ( 21349)
Contos (13299)
Cordel (10356)
Crônicas (22578)
Discursos (3248)
Ensaios - (10651)
Erótico (13588)
Frases (51622)
Humor (20168)
Infantil (5585)
Infanto Juvenil (4929)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141266)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6344)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cartas-->A quem servir a carapuça -- 30/08/2003 - 05:20 (MARIA PETRONILHO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Não sei se ainda te lembras do que é estares sozinha num mar escuro de solidão e vagas incomensuráveis virem rebentar precisamente onde estavas e resistias
... estavas! Porque desandas, desandas...
Agora sou eu que lá estou, por motivos bem menos graves, bem sei.
Confio, eu também, na íntegra sanidade e coragem de que por dentro sou feita, mas os pormenores passam-me ao lado, dado que a medicação me causa amnésia, infelizmente só de assuntos recentes.
Faz-me explodir a cabeça.
Ou o fim disto ou a morte.
A vida que ora vivo, à espera, rejeito-a, se se instalar.
Por dignidade.
Por respeito a mim mesma.
Porque quero viver lúcida e agir de acordo com esse estado, que não ao dos olhares dos outros, que me olham de viés.
Encolhem os ombros.
Não, não viverei por conveniência!
Antes o ostracismo.
Viverei, bem ou mal, igual a mim mesma.

Esta carta foi escrita após chegar do hospital, onde fora salva de uma parada cardio-respiratória.



Janeiro de 2001
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui