Eu me visto na Manhã nascida
E me visto de Luz num grande Abraço.
Agora é Deus Quem faz o que me faço
Na glória ascensional dessa Subida!
Oh como é belo o mundo e linda a vida
Da Música divina no compasso.
Na água, na terá, no ar, por todo o espaço
Ressoa uma aleluia colorida.
Digo-me coisas que ninguém me disse
Na asa da luminosa garridice
Com que transporto o céu para o meu chão.
E no bailar sutil das puras Almas
Ouço de Deus as generosas palmas
No hosana que me enfeita o coração.
(*) O autor já possui verbetes noutros trabalhos aqui na usina publicados no espaço de Maria do Socorro Xavier, que vem divulgando seu trabalho.
Este soneto foi publicado em Reformador, órgão (revista) da Federação Espírita Brasileira, fevereiro de 2003.