O corpo inerte
Deitado sem lua, sem estrelas
O céu cinza sem chuva
Nuvens passam mudas
O jardim sem cores
Olhar fixo na vida que passa
E voa longe do mar
Profunda solidão do tempo
Que vai e volta com as ondas do ar
Nada do lado de cá
O lá está longe
Não há sentidos nem zumbidos
Só desperta ... não dorme
Sem gosto o sabor
Medo do dia e da noite
Medo de si
Vegetal
Seca
Fim.
Troque de pele
Antes que a poesia de tua vida chegue ao último verso.
By Pupila