Hoje, acordei e resolvi escutar um CD do Joe Satriani e fiquei pensando, porque não Chico Buarque, mas optei pelo outro, porque é internacional; depois, fui fazer um lanche, mas resolvi entrar num Fast Food, e fiquei pensando, porque não naquele que está escrito comida rápida ... é porque lá estava escrito em inglês, por isso a minha opção; e tem mais, nas ruas, as pessoas circulavam com as suas roupas importadas, camisas e calças com escritas inglesas ou americanizadas, e indaguei, e a nossa língua, cada vez mais esquecida, e é por isso que falamos pobrema e não problema, coisas do tipo; mais adiante, um belo cidadão comentava com outro: porque não nascemos na terra da rainha Tacher ou na terra do Tio Sam ? ... e fiquei me perguntando: no fundo-no-fundo, nós brasileiros só temos orgulho de sermos brasileiros, quando a coisa é falar sobre futebol, e em especial, copa do mundo, aquele momento em que tiramos as nossas bandeiras com cheiro de mofo (pois lá estão já faz quatro anos) dos fundos dos baús, dos guardas-roupas, das gavetas e dos armários, e com imenso sorrisso, estendemo-as, torcendo e vibrando por nossos heróis. Mas isto tudo tem uma razão: depois de toda a alegria, guardamos as nossas bandeiras, e é aí, que pecamos, porque não continuarmos com as nossas bandeiras erguidas, numa demonstração de querermos ver o bem comum de nosso país, implorando aos nossos administradores que resgatem a nossa dignidade, razão maior de ter orgulho pela pátria onde nascemos, mas enfim, o que me parece, é que contentamos apenas com a felicidade de sermos penta campeão mundial no futebol, e o resto ... que se dane !